segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Já há muito tempo que não passava por aqui...e, como hoje estou a dormir em cama estranha, resolvi escrever, para "matar o tempo". Lembrei-me de remexer nas gavetas em busca de algo que me fizesse parar no tempo e, por um mero acaso, encontrei um postal bem velhinho...O que me chamou mais a atenção foi o bonito poema nele transcrito:


"Pode ser que um dia deixemos de nos falar... 
Mas, enquanto houver amizade,
 
Faremos as pazes de novo.
 

Pode ser que um dia o tempo passe...
 
Mas, se a amizade permanecer,
 
Um do outro se há-de lembrar.
 

Pode ser que um dia nos afastemos...
 
Mas, se formos amigos de verdade,
 
A amizade nos reaproximará.
 

Pode ser que um dia não mais existamos...
 
Mas, se ainda sobrar amizade,
 
Nasceremos de novo, um para o outro.
 

Pode ser que um dia tudo acabe...
 
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
 
Cada vez de forma diferente.
 
Sendo único e inesquecível cada momento
 
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
 

Há duas formas para viver a sua vida:
 
Uma é acreditar que não existe milagre.
 
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
"


3 comentários:

  1. Olá Sónia, belo poema...Espectacular....
    Cumprimentos

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  2. "Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"
    Fernando Pessoa

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